Ameaça de morte não é um caso isolado na Bahia

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A Opinião de Jota Jota - Foto: Pietro Carpi/ECV

Grotesca e estapafúrdia as ameaças de morte que sofreram nas redes sociais o presidente do Vitória Fabio Mota e sua família pela má fase por que passa o futebol do Rubro Negro baiano, que fora eliminado de duas competições e na eminência de sair também da Copa do Nordeste.

Está virando moda no Brasil membros de torcidas uniformizadas ou não, intimidarem jogadores, dirigentes e seus familiares por resultados não obtidos dentro de campo, o que acende um alerta de perigo para as autoridades. O meio campista Willian deixou o Corinthians por um fato semelhante e agora mesmo, na Argentina, o campeão mundial Messi passa por agruras semelhantes.

Na Bahia a coisa foi tão séria que Fábio Mota pensou em deixar o cargo de presidente do Vitória, sendo convencido pelos seus pares de diretoria para que seja encontrada uma outra saída para o problema. O fato fez com que o Conselho Deliberativo convocasse para segunda-feira 6 uma reunião extraordinária.

Observem os senhores a que ponto chegou à instituição Vitória em sua trajetória, um clube de tamanha importância ficar fora das finais do Campeonato Baiano por cinco anos, torna-se inaceitável para seus torcedores e sócios.

É preciso que uma solução seja encontrada para a má fase que se encrustou na juba do Leão, e olhem que vem aí a série B do Nacional com o clube querendo retornar para elite do nosso futebol e, como a coisa vem se apresentando, o objetivo fica longe de ser alcançado.

Mas, nada se justifica no tocante às ameaças de morte feitas ao presidente e muito menos à sua família. A delegacia de crimes cibernéticos precisa agir rápido e prender o meliante, livrando a sociedade e a torcida do Vitória de bandidos, não existe uma outra qualificação para o ato praticado.

Nossa solidariedade ao presidente Fábio Mota e à sua família.

#PRONTOFALEI@JOTAJOTA.