Por Tony Martins
O segundo de novembro, veio tal qual o primeiro do mês, sol, calor e falta de vento.
Cadê ela?
Pela manhã, nenhum sinal, hora do almoço calor “infernal”.
Cadê ela?
Chega a tarde, nada dela, embora, a esperança, pois, ocorre o contexto da convergência: calor forte, vento norte, ela vem.
Lá vem ela:
Tarde caindo, vem o crepúsculo, calor intenso, sob o céu imenso.
Lá vem ela:
Noite chegou, ainda criança, nuvens carregadas, céu escurecido, vem a esperança.
Lá vem ela:
O calor continua, o vento ligeiro, carregando um cheiro.
Lá vem ela:
Cheiro de chuva, ainda sem pingos, mas as nuvens carregadas no céu, anunciam o fenómeno.
Ela está chegando:
Primeiros sinais: se ouve aos poucos barulho do trovão, a faísca do relâmpago, caindo do céu.
Ela vem chegando:
Primeiros pingos, sentidos na pele, depois o barulho, enfim, a chuva chegou.
Ela chegou:
A chuva chegou aos dois de novembro, amenizando o calor, trazendo esperança.
Ela chegou:
Molhando o chão, irrigando a terra, transformando a paisagem, embelezando as flores e o canto dos pássaros. Enfim, Ela chegou.