O fracasso começa mais cedo

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Seleção Brasileira Sub-23 Endrick Foto Joilson Marconne-CBF
Da Redação – Tony Martins

Inegavelmente, a organização da CBF, no que se refere às suas seleções, coloca o futebol brasileiro em situação vexatória no cenário internacional.

A seleção principal está passando o maior jejum de títulos em Copa do Mundo, pois, de 2002 quando conquistou o penta, até 2026 quando ocorrerá a próxima Copa do Mundo, serão 24 anos sem ganhar a competição, igualando-se ao periodo de 1970 no México quado foi tri, à 1994 na conquista do tetra nos Estados Unidos.

O futebol apresentado pelo escrete brasileiro que, primeiramente foi superado pelos europeus, depois passando por vexames diante de seleções africanas e com derrotas contra os vizinhos da América do Sul, são demonstrações desse fracasso. Aliado a isso, tem a indefinição dos dirigentes com relação ao treinador para a Copa de 2026, visto que, nem o novo treinador Dorival Junior, tem a certeza de que se manterá no cargo até lá, já que dependerá de sua campanha nas eliminatórias, onde a seleção vai mal, além do fato da cúpula da CBF desejar ter um treinador estrangeiro.

A seleção poderá conquistar o hexa em 2026? Poderá, mas, entendo ser pouco provável, visto que, a concorrência europeia está qualificada técnica e taticamente, coisa que o Brasil não evoluiu. O exemplo disso são as cinco últimas eliminações seguidas diante dos europeus: França, Holanda, Alemanha, Bélgica e Croácia.

Os jogadores convocados para a seleção brasileira, majoritariamente atuando na Europa, se mostram pouco producentes, vestindo uma camisa que representa o futebol mais vencedor do planeta. Eles, diferente do que ocorre em seus clubes, não apresentam um perfíl vitorioso, e os números não mentem, já que nas ligas européias os brasileiros são exitosos, enquanto que na seleção do pais não ganham, absolutamente, nada.

Fora dos Jogos Olímpicos

A trajetória do fracasso do futebol brasileiro, chegou às categorias de base, não se ganha mais nada, culminando com a eliminação da seleção pré-olimpica que, depois da derrota para a Argentina por um a zero, está fora dos Jogos de Paris.

Uma vergonha para um futebol ganhador das duas últimas medalhas de ouro.