Por Adriano Alves - texto e fotos
Durante os meses de setembro e outubro, o Coletivo Trippé circulou por comunidades quilombolas do Sertão de Pernambuco. Foram quatro sessões do espetáculo infantil “Eu Cá Com Meus Botões”, uma obra que leva poesia coreográfica à espaços alternativos. A temporada foi concluída hoje (10), em Lagoa Grande (PE).
“Foi mil maravilhas, muita alegria para as crianças. Isso incentiva as crianças a participar de apresentações, contar histórias e aprender. Eles são muitos curiosos e ficam felizes”, diz a professora Luzimar Bernardo Borges.
A escola da comunidade também levou os alunos para acompanhar as atividades. E todas as crianças que participaram das quatro sessões receberam materiais pedagógicos que podem ser trabalhados após o projeto.
“Até as crianças que não prestam atenção ficaram maravilhadas. Foi uma coisa lúdica e bem dinâmica. Esperamos que venham mais vezes”, diz a gestora Sandra Coelho, da Escola Professor Cassimiro Lucas.
A programação do projeto, que antes passou por Salgueiro (PE) e Cabrobó (PE) em setembro, foi totalmente gratuita e com acessibilidade em Libras. “Encerramos mais um projeto com a sensação de que nossa arte só faz sentido quando tá junto do povo, dentro das comunidades. Vou guardar cada sorriso das crianças quilombolas que brincaram comigo”, afirma o bailarino Adriano Alves.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e tem apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura do Estado via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
TRIPPÉ – O Coletivo Trippé atua há mais de 14 anos na cena do Sertão do São Francisco, realizando diversas atividades entre a linguagem da Dança e seu encontro com outras artes. Esse é o segundo solo do elenco do coletivo e o terceiro espetáculo infantil de seu repertório. Outras novidades serão divulgadas em breve nas redes sociais: Instagram.com/trippecoletivo.