Por Carlos Humberto
Durante cerca de quatro horas, a inédita cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, invadiu nesta sexta-feira (26) lares de todo planeta através dos aparelhos de televisão, promovendo um dos maiores espetáculos televisivos da história das Olimpíadas que nem a chuva conseguiu atrapalhar.
O formato inovador apresentado pelos franceses, recheado de estrelas do esporte e do showbiz, mostrou belas imagens emolduradas na arquitetura dos monumentos e atrações da Cidade Luz, mas se mostrou confuso até para os profissionais encarregadas da cobertura.
Nesta edição, entre as muitas cenas criadas, a apresentação das delegações atravessando o Rio Sena em barcos e o fogo da tocha olímpica no balão ficarão na história, mas a demora de 40 minutos para completar a travessia foi cansativa e atletas se queixaram no final.
Para o público brasileiro, que assistiu a cerimônia pela TV Globo, ficou evidente a falta de sintonia entre o apresentador oficial Luiz Roberto e o convidado Galvão Bueno. Talvez esquecido do seu papel na transmissão, por vezes o mestre Galvão entrava na fala do seu colega, como se ainda fosse o mestre de cerimônia que levou emoções ao público durante anos na Vênus Platinada.