Instituições que atendem idosos em Petrolina (PE) recebem espetáculo de dança
Projeto do Coletivo Tripé foi aprovado na Lei Paulo Gustavo Pernambuco
Ascom
As poéticas ribeirinhas presentes no espetáculo “Janelas Para Navegar Mundos”, do Coletivo Trippé, circulam por lares de idosos e instituições sociais de Petrolina (PE). A “temporada de acolhimento” iniciou na última terça-feira (9) e contemplará cinco sessões atendendo gratuitamente o público da terceira idade.
“Repensar o local da nossa dança e propor a difusão da linguagem para novos espaços da cidade está sempre em nossos planos. Esse espetáculo traz em sua estrutura uma temática poética, voltada para públicos diversos e formação de plateia na Dança, e achamos que seria importante essa ponte com um público tão especial que é a terceira idade”, afirma Adriano Alves, diretor do espetáculo.
Nos próximos dias, também serão contemplados os idosos do Centro Social Urbano (CSU), Cantinho do Abraço e Centro de Convivência de Idosos Mimi Cruz. Todas as sessões contam com o recurso de acessibilidade de intérprete de Libras e um programa de mediação cultural, onde há a realização de bate-papos e distribuição de material educativo.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e tem apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura do Estado via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
Sinopse da obra
O que acontece quando nos permitimos olhar? Contemplar o mundo em seus pequenos detalhes é momento de entendimento, de amplitude, de também se enxergar. Após um mergulho nas correntezas que são as palavras dos poetas da ribeira do São Francisco, entregamos em cena o que ficou úmido nos corpos que se propõem poéticos, nesse doce desejo de ser dança. Rasgos, memórias, nuvens, cheiros e um pouco mais do que até então nos habita deságua agora nessas janelas para que você trace sua própria rota de navegação. Viajemos!
Sobre o coletivo
O Coletivo Trippé é um espaço que une desejos em comum, vontade de ser cena e afetividade entre corpos. Criado em 2011 com a união de novos criadores do forte movimento que transborda na ribeira do São Francisco, além de espetáculos, também vem investindo em projetos de pesquisa, produção de mostras e experimentações nas áreas de intervenções e performances.