A rainha do rock brasileiro morre aos 75 anos
Rita Lee se foi, mas continua a mania de você
Por Carlos Humberto
Na madrugada desta segunda-feira (8), a rainha do rock brasileiro Rita Lee nos deixou aos 75 anos, embarcando num disco-voador em direção a outra galáxia, deixando a música brasileira e milhares de fãs órfãos do seu carisma, talento, ousadia e transgressões que revolucionaram o show business tupiniquim e mudaram exponencialmente os costumes da sociedade machista no trato com o sexo feminino.
O que fazemos quando morre um ídolo, um ícone, um personagem de personalidade e autenticidade únicos? Chorar copiosamente, relembrar seus feitos, histórias pitorescas e conquistas heroicas são reações válidas, mas não o suficiente para preencher o vácuo deixado pela irreparável perda da paulistana, torcedora do Corinthians. A trajetória da cantora, compositora e instrumentista Rita Lee merece muito mais do que temos para dar.
Seguindo os desígnios de todo ser humano, Rita apenas deu um stop na sua existência terrena. Seu talento vai continuar brilhando na imensidão do Universo, fazendo canções emblemáticas, ditando moda, criando estereótipos, defendendo liberdade, amor e sexo, e escrevendo novas páginas do seu livro existencial até o chamado definitivo do Criador.