Por Tony Martins / Foto: Junior Souza/CBF
Hoje, 26 de abril, comemora-se o Dia Nacional do Goleiro, criado em homenagem ao arqueiro Manga em 1983.
Ser goleiro é ter a consciência de que poderá ser herói ou vilão em questão de segundos. Isso pode ser exemplificado de forma suscinta em dois fatos dentro da história do nosso futebol. O primeiro ocorrido em 1950 na Copa do Mundo realizada no Brasil, quando o goleiro Barbosa falhou no segundo gol do Uruguai, tendo como consequência a perda do título brasileiro: Virou vilão do “Maracanaço”. O segundo exemplo, mas, de forma positiva, foi protagonizado por Tafarel, goleiro da seleção brasileira na Copa de 1994, fazendo várias defesas importantes na competição e, principalmente, na disputa por pênaltis contra a Itália, que valeu o tetra campeonato brasileiro.
Sempre foi assim na vida do goleiro: um dia herói, outro vilão. Desde os tempos de Marcos de Mendonça que jogou pelo América e Fluminense do Rio, além de ter sido o primeiro goleiro da seleção brasileira em 1919.
Em seguida se destacou Pedrosa goleiro do Botafogo, São Paulo e da seleção brasileira na Copa de 1934.
Mais para frente se destacaram Gilmar dos Santos Neves e seu reserva Carlos Castilho no bicampeonato brasileiro em1958/62.
Manga, maior goleiro da história do Botafogo, mas, que ficou marcado por uma falha na Copa de 1966 na Inglaterra.
Na história mais recente podemos destacar Marcos do Palmeiras, Cássio do Corinthians, Dida, Júlio César, que atuou no Flamengo, na Europa e jogou duas Copas do Mundo, Alisson e o artilheiro Rogério Ceni.