Home FUTEBOLFutebol Feminino Copa Loreta Valadares de futebol feminino começa neste sábado (21), em Salvador 

Copa Loreta Valadares de futebol feminino começa neste sábado (21), em Salvador 

by Redação
Ascom Sudesb

A partir deste sábado, 21, a bola começa a rolar pela segunda edição da Copa Loreta Valadares de futebol feminino.  O torneio reúne um total de 24 equipes, sendo 16 da categoria adulta e oito equipes sub-17, com mais de 450 atletas de Salvador e Região Metropolitana. A partida de estreia será no campo do Centro de Treinamento do Barradão, entre as equipes Arena Palestra x As Minas do Capelão, às 13h. Em seguida, entram em campo os times do ALFA x Escola Baiana de Futebol.  

No domingo, 22, começa a disputa do torneio adulto. A partir das 13h30, as equipes de Batgirl x Real Itapuã abrem o torneio. Em seguida, às 15h, Grêmio x Ponte Preta medem forças. Ambos os jogos serão realizados no Estádio de Pituaçu, em Salvador. A Copa Loreta Valadares, é uma iniciativa do Governo da Bahia, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), com apoio da Federação Bahiana de Futebol (FBF). Os jogos vão acontecer sempre nos finais de semana nos estádios de Pituaçu (categoria adulta) e no CT Barradão (categoria sub-17).   

“A Copa Loreta Valadares foi criada para valorizar e fortalecer o futebol feminino. A militante de esquerda que dá o nome dessa copa, nossa companheira Loreta Valadares, foi uma mulher que enfrentou a ditadura com coragem e garra, sempre lutando por direitos iguais, pelas mulheres e por uma sociedade mais justa. Portanto, a campanha de combate ao racismo tem tudo a ver com este torneio feminino de futebol”, disse Vicente Neto, diretor-geral da Sudesb. 

Loreta Valadares 

Loreta Kiefer Valadares nasceu em Porto Alegre (RS), em 1943. Feminista e ativista política que lutou contra a ditadura militar instalada no Brasil em 1964, mudou-se com a família para Salvador quando tinha seis anos. Na ditadura, foi presa política e exilada, retornando ao Brasil em 1980, momento em que se tornou professora de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, cargo ocupado até sua aposentadoria. 

A professora e militante Loreta faleceu em 2004, após uma árdua luta de séria cardiopatia adquirida em decorrência da tortura sofrida à época do regime militar. Mas como legado de sua trajetória de 61 anos de existência, deixou uma importante contribuição ao movimento de mulheres e de luta para a conquista e garantia dos direitos humanos no país. 

20.10.2023
Ascom Sudesb 

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